quinta-feira, 17 de novembro de 2011

RPG #2

Boa noite meus queridos Gamers! Prontos para uma partida? Não? Então preparem-se.

Continuando do primeiro post, vou explicar mais algumas coisas sobre RPG - com base em 3D&T - vamos lá:

Batalhas:

O mestre narra o que acontece, supondo, uma briga de bar:

- Você sem querer esbarra em um bárbaro bebado, que já vira e te dá um soco o que você faz?

- Eu desvio.

Nessa hora, você joga o dado para um teste de Destreza e compara com a característica em questão, no caso,  a Habilidade.

Se sua habilidade é 3, você tem que tirar um número menor que 3.

Lembrando que em 3D&T,  6 sempre é falha crítica.

Supondo que você tire um 6, você erra, e a próxima cena seria essa:

- Você não consegue se desviar a tempo e leva um belo soco na cara, que te faz cair sobre a mesa do lado derrubando todas as bebidas e fazendo com que se começasse uma briga coletiva no bar.

Parabéns, agora você iniciou um verdadeiro baile de porradaria, e se não sair dali logo poderá acabar desmaiando por causa de algum objeto voador.

- Eu saio correndo em direção a porta.

- Você vê que a porta está totalmente tampada por um grupo de anões brigando.

- Eu pego uma cadeira e empurro eles.


Então novamente você rola o dado para um teste de Força, supomos que sua força seja 4, você tira um 5, então seguimos:

- Você segue empurrando os anões que vão pipocando porta a fora até que para; três deles travaram a porta e você fica preso numa rodinha de anões.

- Eu pego a cadeira e arremesso nos anões que travaram a porta.

Mais uma vez você rola o dado para ver se tem sucesso em seu ataque, dessa vez para Poder de fogo, supondo que seu poder de fogo seja 3, você tira 1, Sucesso! Você consegue executar o arremeço com perfeição.


- Você acerta a cadeira nos anões da porta que são arremessados para fora do bar, e assim você tem a passagem livre para sair.



E assim você consegue sair do bar ainda vivo...

Bem para uma "simples" briga de bar como essa não vai ser preciso calcular dano pois não estamos em uma batalha "real" apesar de que você sim, poderia morrer dentro do bar, mas deixemos isso para quando for jogar. Mas, para calcular o Dano de seu ataque você irá jogar o dado de acordo com os pontos de sua característica, Poder de fogo 3, lançe então 3 dados, depois some os resultados, este será o seu poder de ataque.
Logo depois o mestre lançará os dados para cada ponto de Armadura que o alvo possuir, irá somar e depois subtrair pelos pontos de ataque que você obteve, o que sobrar é retirado dos pontos de vida do alvo.
Um alvo é derrotado quando seus pontos de vida chegam a zero.


Enfim, depois de saber o básico do básico do RPG, que tal aprender mais jogando uma aventura?

Aventura: Assim é chamada uma sessão de RPG.

Ao final de cada aventura o personagem ganha pontos de experiência – XP – que o deixara mais forte, dando-lhe mais vantagens e habilidades e a cada level que o personagem aumentar, mais difícil será ele ganhar XP e mais difícil serão as aventuras, os monstros serão mais fortes e a diversão será maior!

Uma aventura que mantenha a continuidade dos eventos e personagens em futuras sessões passa-se a chamar Campanha.

Enfim, novamente vamos ao “social” curioso disso tudo.

Há uns anos atrás, o preconceito contra os jogadores de rpg era muito grande, apesar de a meu ver não ter diminuído nem um pouco, só que as pessoas não estão dando atenção a isso no momento, por que a mídia não está dando atenção a isso no momento.

Bem, o que acontecia era que muitas famílias se assustavam com o vocabulário que o jogo carrega: muitas vezes com frases sanguinárias e selvagens.

Em outros casos, por causa das divindades do jogo: No RPG há vários Deuses, cada um concede poderes e atributos ao personagem que o adorar e for fiél a ele no jogo. Muitas vezes os pais - ou quem ouvisse - achava que os filhos – os jogadores - estavam adotando um tipo de religião diferente, participando de seitas e até mesmo cultos satãnicos.

Houve muitos casos onde os pais queimavam/rasgavam/jogavam fora os livros/manuais e revistas dos jogadores afim de acabar com aquilo, o que era um verdadeiro prejuizo pois muitos livros eram bem caros.

Além de alguns casos que apareceram no jornal sobre assassinatos e que as vítimas tinham jogado um tal de “RPG” onde apostavam suas vidas, outras vezes que esses “RPGistas” assassinavam para fazer cultos.

Isso era a total desinformação, o que pouco importava pois coisas que são boas para o jornalismo são as que causam polêmicas, mesmo que sejam falsas. A muito tempo o jornalismo deixou de ser jornalismo, não querendo ofender aos que trabalham com isso.

O que nos comprova isso é que em ambos os casos, não me recordo bem se foram confirmados que os envolvidos eram mesmo rpgistas. E se fossem o jogo não teria nada com isso pois, umas das mais importantes regras do RPG é: "Não misturar realidade com o jogo, o que é do jogo fica no jogo e nunca em hipótese alguma é real."

O que quer dizer é que: você não é seu personagem, o Deus dele não existe pra você, os poderes e o trabalho dele não são seus e você não os possui. Então não tente imitar em vida o que seu personagem faz em jogo.

Mas como eu disse no outro post, duras foram e são nossas batalhas por que mais do que tornar o jogo conhecido e ganhar novos fãs e jogadores, lutamos para concientizar as pessoas, e não só as pessoas, mostrar também as pessoas da mídia que não há nada de errado com o jogo nem com as pessoas que o jogam.

E ainda vamos conseguir.

Enfim, obrigada aos que lêem o blog, deixem comentários me digam o que acharam, me ajudem a avaliar meus textos.

Continuem ligados.

Jaa mata ne!~

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